MAÇA VERMELHA
Para Elisangela, meu amor Paz de espírito só tem quem consegue o istmo Não sei minha pequena Minha bela Isso é um poema de amor E a metalinguagem é uma fera Quase inevitável Safo de todos doces de um pomo E sua discórdia O mesmo pão que Ele partiu e repartiu De sempre, de tarde, de agora em diante O mesmo, só que diferente Hoje sou só um míssil em sua bandeja Só um cata-vento em tua certeza Ou seria um cátion? Ou um ânion? Gosto de ter ver vencer Gosto de te ver se desdobrar Afinal, minha amada Viemos por um lar E o amor se desloca no tempo E o ofertório mal começou – te amo E se as musas não me acordarem A tempo, tome este poema Como condigno de teu aniversário Afinal elas te conhecem pelo nome Leonardo Daniel Camuflagem 07/10/2014
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 11/12/2023
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