Léo Daniel

Amar é servir. Servir é ser livre para Amar.

Textos

ALMA
WEB RÁDIO EVIDÊNCIA APRESENTA:
(Re)Engenharia do Rock
Leonardo Daniel


ALMA
Versão - Zélia Duncan


Alma
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície

Alma
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície

Easy, fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície
Livre, fique, sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize

Alma
Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe

Alma
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície

Crise
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo

Riso
De manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície

Alma
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do Sol
Da superfície
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície

Alma
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do Sol
Da superfície
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície

Alma
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície

Alma
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície

Alma
Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma, alma
Deixa eu ver
Deixa eu tocar

Alma, alma
Superfície
Alma, alma
Deixa eu ver sua alma
Alma, alma
Alma, alma
Alma



















Análise Pessoal:

Em “Alma” temos a delicadeza de tratar a ‘alma’ com a sinestesia do toque, do olhar, e, do carinho. Deixa eu ver sua ‘alma’ ... diz a música... vamos sentir a epiderme da ‘alma’ ... que é quando se toca a ‘alma’ com nossas mãos. A ‘alma’ aqui não é uma coisa distante ou abstrata. Ela é na verdade tudo aquilo do qual diz a música. “Simples, devagar, simples”.

A alma já pousou
Na superfície

Ela é como um anjo que pousa... para bem perto da gente. Isto porque na superfície há um encontro da ‘alma’ e o ‘corpo’, vejamos: “Lisa, que me alisa/Seu suor, o sal que sai do Sol”. Sem ter que decidir sair da crise. Pois, o temor já passou. E a vida decidiu por você: “De manhã, riso/De neném a água já molhou”. Um bebê mostra o tempo todo sua ‘alma’. O medo sem motivo, também foi vencido. (Nenhuma forma de trauma). E assim a ‘alma’ pode sobreviver, flutuando na superfície. Diante do olhar terno de quem pôde vê-la... vê-la e tocá-la.


À guisa de conclusão:

A ‘alma’ aqui é tomada como se fosse um ‘corpo’ e isso também quer dizer que o ‘corpo’ é tomado como ‘alma’. É surpreendente essa forma de se ver. E de viver. Corpo e Alma unidos. Em Latim ‘corpo’ lembra ‘carmem’ – que lembra ‘carne’ – que lembra ‘poema’. Então a carne é o maior poema de Deus. Alma em grego é Psiquê.



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Leonardo Daniel
24/07/2023


Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 28/11/2023


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