A CRUZ E A ESPADA
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(Re)Engenharia do Rock Leonardo Daniel A CRUZ E A ESPADA Canção de RPM - Paulo Ricardo com participação de Renato Russo Havia um tempo em que eu vivia Um sentimento quase infantil Havia o medo e a timidez Todo um lado que você nunca viu E agora eu vejo, aquele beijo Era mesmo o fim Era o começo e o meu desejo Se perdeu de mim E agora eu ando correndo tanto Procurando aquele novo lugar Aquela festa, o que me resta Encontrar alguém legal pra ficar E agora eu vejo, aquele beijo Era mesmo o fim Era o começo e o meu desejo Se perdeu de mim E agora eu vejo, aquele beijo Era mesmo o fim Era o começo e o meu desejo Se perdeu de mim E agora é tarde, acordo tarde Do meu lado, alguém que eu nem conhecia Outra criança adulterada Pelos anos que a pintura escondia Agora eu vejo, aquele beijo Era o fim, o fim Era o começo e o meu desejo Se perdeu de mim E agora eu vejo, aquele beijo Era mesmo o fim Era o começo e o meu desejo Se perdeu de mim Análise Pessoal: O amor quando floresce é um sentimento quase infantil, e nós temos que nos fazer fortes, diante da presença do ser amado, e assim temos medo de mostrar um outro lado, escondido, da nossa natureza que é até nossa pureza mesmo sendo testada pelo medo e a insegurança. O beijo na pessoa amada era o fim, o fim de um mundo e começo de outro, mas o medo e insegurança viram ciúme. E aquele desejo primevo se perdeu de você mesmo. Ele luta contra o ciúme, ele corre tanto pra conseguir isto, e relembra do primeiro encontro como se fosse ontem. Mas já faz tempo. Ele não quer outra pessoa, quando ele fala: “Aquela festa, o que me resta/Encontrar alguém legal pra ficar” não é um amor substituto é só uma companhia. E nos versos: E agora é tarde, acordo tarde Do meu lado, alguém que eu nem conhecia Outra criança adulterada Pelos anos que a pintura escondia Ele percebe o erro (ciúme) mas ele não sabe como voltar, o ciúme turvou sua visão, e ele nem conhecia a essência deste amor, pureza de ambos, crianças escondidas na maquiagem. À guisa de conclusão: Em A Cruz e a Espada” temos um dilema, vencer o ciúme e ficar com quem a gente ama, ou perder esse amor resolutamente, a Cruz celebra o Amor, e a Espada a morte do ego. Nesse caso manifestado no ciúme. O que mais chama a atenção é a pureza quase infantil mascarada pela maquiagem (os anos que a pintura escondia). www.poetaleodaniel.com Leonardo Daniel 10/07/2023
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 28/11/2023
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