Sahaja Maithuna
O Sol adormece Enquanto que sozinha A Lua se acende Cá embaixo na Terra O menino pega na mão dela O peito fica ardente Milhões de neurônios Voltam-se pra ela Imaginem o de repente Rios de luz Em sinapses tortuosas Descobrem o sabor do Amor És belo, sim! No Olimpo és um Querubim! O menino a beijou... Corre então um silêncio aterrador Ancorado no algodão celestial Frágil como o cristal Ela o abraça Unidos feito um Elohim Sentem toda a graça O poema não acaba aqui Juntos transmutam a natureza Vestem-se com toda beleza Vão amar Astros e Reis proclamar Livres, além do Nirvana, vão estar.
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 18/11/2020
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