ARMADURA
Um zunido que não é um grito A morte que dança, Feita uma esperança que de mim está à frente E à frente apaga-se do Sol O percalço e sua maré Que se precipita Em toneladas de voos De um mesmo rouxinol E segue escarlate Aquele que foi capaz de sorrir Mesmo não sendo Homem-Aranha Aquele que jogou porque tinha Um Master System E agora enfado e direto Mudo o direito Surge a minha frente Sem tirar o tênis A alcova ligada a 220v Que ficou para trás Um futuro que não rolou Nem visitado será mais E assim retira-se do Sancta Da mesma forma que entrou Quando queimam A vestidura de Dejanira E agora mais do que o infinito O que está quarando, O alforje sem torcedor, que não tinha torcida Volta ao Olimpo Não tenho eu vontade... De apressar o milagre Não há o ademais Estamos, portanto de partida definitiva... Leonardo Daniel 08/04/2014 CAMUFLAGEM
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 09/11/2020
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