Léo Daniel

Amar é servir. Servir é ser livre para Amar.

Textos

Não ao aborto, sim à vida
Não ao aborto, sim à vida


“Quantas vezes eu estive frente a frente com a pior metade”

Olá saudações aos amigos da FAMI! Hoje, vamos falar devido às impressões de um debate na TV, sobre o aborto. Quem escreve é Leonardo Daniel, sou professor formado em Letras pela Unesp/UFG, poeta e autor da aventura filosófica “Chanin, Chanin, Miau!” (livro de literatura infanto-juvenil) entre outros.
A hora do Brasil chegou. A hora em que tramita no Congresso Nacional vários projetos que visam a legalização do aborto em terras brasileiras. A hora do Brasil parece ter chegado e a decisão se o aborto será ou não legalizado pode vir por plebiscito. As discussões sobre o tema não podem afastar de nós a chama de nossa alma, negar o sentimento de que a vida é um direto inato do cidadão. Independente da vontade dos pais... é negar a quem já nasceu ou vai nascer o direito à própria existência.
Um brasileiro é sim aquele cuja vida e existência estão marcadas com a história, as culturas, as artes do Brasil. Esse mesmo indivíduo tem o direito de nascer, tem o direito... O livre direito de vir ao mundo amar, sofrer, andar, comer, sonhar e SER FELIZ.
Num país de tradição católica como Portugal, era impensável até poucas décadas, a famigerada legalização do assassinato mais covarde, doentio e monstruoso deste já casando planeta Terra. Como já cantou o poeta; deste “asteróide pequeno que todos chamam de Terra”. Se a mãe não pode ter a criança por medo, por pressão do namorado (a covardia se disfarça na paixão com o vestido da prudência) ou por falta de dinheiro, ou finalmente pelo que for... então que ela tenha a criança e passe a tutela dela ao Estado de Direito em que vivemos, no qual será assegurado um lar, abrigo, agasalho, alimentação, educação. Onde teremos a possibilidade de adoção, etc. etc. etc.
Não ao aborto! Sim à vida! Abortar na décima semana é matar o plano biológico, humano e social. Portugal em plebiscito errou. Não vamos errar também. Os hormônios da gravidez, como o hormônio gonadotrofina trazem repercussões psicossomáticas que mudam completamente a mente e o corpo, a mente e os desejos, a mente e os sonhos da mulher grávida, trilhões de células mudam por completo seu metabolismo, muda-se as células em suas vidas com suas funções. Tudo em função do novo ser. Este é o plano de Deus. Este é o sentimento natural de justiça dos homens.
As pesquisas científicas revelam que o índice de suicídio em mulheres que abortaram é altíssimo. São vidas ceifadas em pleno Sol da vida. Mulheres e homens que pela obscuridade, ignorância e covardia da indústria do aborto matam a si mesmos.
Com contestação a parte, o aborto em caso de estupro e de gestação de feto anencéfalo é previsto, legislado e garantido pela Lei de nosso país. Desde que em obediência ao que é legal, moral e ético. Legalizar o aborto em sua totalidade é ceder ao lobe da indústria do infanticídio é movimentar milhões de reais a cada balancete sanguinário mensal. É ceder ao medo do futuro e assim matar a esperança. É fazer a Nanda daquela novela das oito sofrer o indizível com a brutal covardia do seu namorado.
A pior metade não pode ser uma metade bem pequenina de você mamãe. De você mulher. A pior metade é nosso medo, nosso ego mentiroso e hipócrita que encontra a pior metade do homem que exige o aborto, seja o pai, o irmão ou o namorado. Digamos não ao aborto e sim ao amor, ao perdão e por mais difícil que seja sim a dor que passa, que passará. O discurso de que a mulher é dona do seu corpo, e claro que ela é, deve ser canalizado para que ela tenha prazer com seu corpo, tenha felicidade com ele e não que o use em vícios insanos, desejos intempestuosos, transloucada e condenada a viver a uma amarga lembrança de ter deixado que sugassem como quem suga um câncer, a vida de um bebê.
Por isso tudo... E por muito mais! Sejamos contra a legalização do aborto em nosso país, pois nada mais trágico será do que ver filas e filas do SUS (que já não funciona nem minimamente como deveria) repleta de jovens lindas e grávidas sendo conduzidas ao tétrico consultório de um médico desumano.


Leonardo Daniel Ribeiro Borges (professor, poeta e criador da Oficina – RE-ENGENHARIA DO ROCK) e-mail: leodrb@uol.com.br – ou leodanielrb@yahoo.com.br
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 01/11/2020


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