Léo Daniel

Amar é servir. Servir é ser livre para Amar.

Textos

O voo do sempre


Eu me chamo Leonardo Daniel, e esta coluna se chamará Asas do Infinito. Nela espero dizer aquilo que tanto precisa ser dito, para que o coração humano possa se acalentar com os sonhos do paraíso. Façamos do paraíso as palavras aladas que mesmo disfarçadas de ficção são mais reais e vívidas do que qualquer explicação.
Nasci em Goiânia, sou professor, estudei letras na Unesp de Araraquara/SP e estou concluindo meu curso na UFG. Tenho formação acadêmica e experiência profissional como contador de histórias, especializado em Mitologia Grega. Estou poeta e também escritor.
Você querido leitor é o sentido dessa coluna, pois, no vácuo não há som. Preciso de você para compartilhar esses escritos que pela brutalidade de muitos são quase clandestinos. Já escrevi antes em outro jornal, de Araraquara, a coluna: O contador de histórias e agora pretendo me colocar na ponte que traz o povo goiano ao infinito de sua vontade, de sua mística de sua cultura. A liberdade e a poesia são as asas do infinito e este jornal é o horizonte pra onde alçaremos o voo.
Este voo não é novo, muitos já o voaram, e, o que o faz único, é o convite para que muitos voem também. Mas, já vou avisando este voo é caseiro nada de velocidade supersônica, este voo é só pelo prazer de voar, sem destinos para pousar, inclusive poderemos abastecer em pleno ar.
O que falaremos? Eu também não sei! Do que falaremos? Literatura, mística e aventuras. Aventuras em se conhecer pelo vir a ser da escrita, mística em levar para o altar o sacrifício de nossa imperfeição, literatura por saber que sem poesia a vida não é vida e a ilusão é ilusão.
Mitologias, crônicas, contos e prosas poéticas ganharão mais uma vez vida e preservarão seu efeito encantador.
E você leitor também será autor, as Asas do Infinito também são suas e no voo do sempre está toda gente que quer assim como Ícaro e Faetonte ir ao encontro do Sol, porém sem que o calor derreta a cera de nossas asas e sem que a velocidade da carruagem de Apolo nos derrube na imensidão.  
O Voo do Sempre é imensamente o Voo do Agora, em boa hora! O que você já leu, o que você já viu, o que você já viveu e o que você já é... Formam o plano de voo ou o manual de instruções?
Não há escolha só há decisões. Voar já é desprender-se, voar já é des-envolver-se deste chão, só as montanhas sabem que o céu é o primeiro portão.

Leonardo Daniel Ribeiro Borges*
*professor, poeta e contador de histórias
leodanielrb@yahoo.com.br


Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 27/10/2020


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