744. Eu sou um atribuidor de significados, mas não abro latas de sardinhas com os dentes.

745. A velocidade do som espacializa a velocidade da luz.

746. A cura de Metatron dói mais do que o medo da morte, depois fica livre a laringe.

747. Um mendigo com Bíblia nas mãos descansa o olhar nas estrelas, isso não é um suspiro é determinação.

748. A manipulação é uma maníaca missão, afinal ainda brincamos de guerra.

749. A fidelidade se conquista com luvas de couro.

750. Por favor, o pavor não é soberano.

751. O saudável não deixa saudade.

752. Nem toda antologia é ontológica.

753. Rancor causa cancro.

754. A Bíblia é um roteiro de viagem dos iniciados.

755. Na madrugada a função fática da linguagem é precedida pelo medo.

756. Aquarelas pintam um novo dia para um quadro de depressão.

757. Fonogramas não são memórias, são as pegadas que nos trouxeram até aqui.

758. O abuso é um absurdo praticado.