JUVENÍLIA
Viemos de longe, e para nada Estivemos sempre prontos e a alma é armada Juramos que não, só matamos pelo bem E assim é que eu errei E assim é que desfrutam das joias Antes guardadas Antes conquistas E o poeta só teme o que contradiz A certeza do número 7 E o poeta só esbarra no opróbio dos arranhões A cicatriz antes do corte O fim do jogo antes da corte O que é falta de ilação É a pausa que ensina mais uma lição Só me esbarrei em promessas Porque a bromélia está em minhas mãos Se meu rosto assusta, pois meu suor é vermelho Não se espantem, a vida é algo que nos ensina a calar Ou se aprende a calar Ou se aprende sorrisos Quem cala consente Quem sorri, já não está mais aqui Leonardo Daniel 13/12/2013 Camuflagem
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 13/07/2020
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