Foi o Máximo!
Amigos e Amigas É com a fé renovada e coração tranqüilo que eu conto para vocês sobre um grande presente de Natal que tive, tive não, tivemos, neste último sábado dia 12... É que teve show do Pouca Vogal na minha cidade, Inhumas (cidade minha e do meu amor há quase três anos). Minha sobrinha Luna, seu namorado, Daniel, meu sobrinho Gabriel e minha amada imortal, Elisangela fomos ao show, eles bem antes de começar, para ficar com o coração rente ao palco, e os olhos no sonho. Nós chegamos meia-noite, coisas de quem têm quase 40.000 anos. O show foi enigmático, esotérico pelo menos para mim, foi um rito de passagem já que ano que vem quero ser pai e de gêmeos (Nando e Humberto se meninos forem, se meninas, Laura e Eleonora), feita a pequena digressão, preciso dizer que estávamos na “pista” apesar de termos comprado “camarote” porque tinha um público menor, o “camarote’ lotado como deve ser. A nossa visão era panorâmica ao lado da mesa de som que era guiada por um outro mágico, e não vi o Master. Foi tudo muito lindo, começou o júbilo com “ATÉ O FIM” numa leveza que dava vontade de ‘não ir mais embora’, “entendo você se quiser dá o fora” é como o Duca cantou, dia 12 e no dia do meu aniversário em Goiânia. Não me lembro exatamente do set list completo em sua seqüência, e invejo quem se lembre, (adolescentes têm mais poder de recordação. Porque estão mais abertos para amar). Só sei que tudo foi incrível, eu adoro o Humberto e hoje reconheço que também amo o Duca. Não são só as músicas o meu objeto de veneração, são as pessoas, os músicos em suas SINGULARIDADES ENCANTADORAS. Em seu SER.. . O SER para o vir a ser, do que já é em potencial. Na música: “ALÉM DA MÁSCARA” que começa assim: “Agora que a Terra é redonda / e o centro do universo é outro lugar” o Humberto invade simpaticamente nossa audição cantando: “Agora que a Terra é redonda / e o centro do universo é o Estado de Goiás”, me bateu a promessa de dias infinitamente melhores e o recobro da consciência de que a responsabilidade vai aumentar. Em “TERRA DE GIGANTES” Inhumas ganha para sempre um lugar no imenso arquipélago do coração do poeta maior, cuja etimologia do seu nome significa: “GIGANTE DE LUZ QUE CANTA”. Em “O AMANHÃ COLORIDO” tive o brinde da minha mulher cantando encantada. Felizes os que amam, sabem e podem amar. Caso vocês não me conheçam, eu sou um poeta aprendiz do amor. Nesse ano, idealizei e realizei um grande projeto, escrever e organizar um livro sobre os 25 anos de Engenheiros do Hawaii. Há um mês atrás quando o fiquei sabendo do Show em Inhumas, primeiro eu não acreditei, até que vi um muro pintado em Goiânia e a confirmação no site do Pouca Vogal, liguei para o telefone da organização do evento e falei com o Vitor. Me apresentei e falei do ‘meu’ livro e do sonho de entregá-lo pessoalmente para o Humberto... O sonho foi realizado conforme a promessa do Vitor!!! Depois do show, eu a Elisangela, minha doce mulher e minha sobrinha Luna, entramos no camarim!! Fomos os primeiros de um grupo de uma 10 pessoas privilegiadas pela sorte e pela graça. Antes do bis “CARONA (linda, linda, que eu sabia da existência, mas nunca tinha escutado) E INFINITA HIGHWAY”, fomos para o portãzinho brando de grade conforme o Vitor tinha me ensinado, na manhã de sábado. Foram se juntando umas 40 pessoas lá, graças a Deus eu vi o Vitor e ele me viu, ele falou que só quando a dupla de sertanejo-forró “Cristiano e Capela” começasse a tocar é que entraríamos, a Luna com o Daniel já haviam chegado, fomos curtir então o restinhos do Show, bem pertinho do Palco, na saída Humberto olha para minha direção, que olhar é esse? “São olhos iguais aos seus... Iguais ao céu ao seu redor...” Quando entramos no camarim que ficava logo atrás do palco, meu coração bateu forte, e trouxe lembranças de quando estive no céu (acredito que se trata de coisas de quem tem o transtorno bipolar), o Duca foi o primeiro que vi, camiseta azul e calça vermelha, o Humberto com camiseta azul e uma boina jamaicana – amanhã colorido para todos nós... Nessa hora quis ter o dom da UBIQÜIDADE e ser dois ao mesmo tempo... Eu estava com uma maletinha desses de congressos universitários, cheia de livros para presenteá-los, um encarte do “SIMPLES DE CORAÇÃO”, meu e um encarte do DVD “NOVOS HORIZONTES”, da Luna para o Agáge autografar... Foi logo falando o que sentia como um raio e queria ter demorado uma eternidade, falei primeiro: “Nossa eu não acredito, eu não acredito que estou aqui”, o eles sorriram, fui em direção do Humberto que estava a direita, guardando alguns bombons, ouro branco, na mochila, delícias que meu pai tem que parar de me dar, e eu parar de comer se quiser mesmo emagrecer, eu que engordei muito com meu tratamento. Peguei na mão dele, o que falamos antes da aproximação quase imediata das meninas, ficou no meu subconsciente, não me lembro!!! Por mais louco que pareça, ele só me olhava nos olhos, olhos azuis, pupilas profundas como ‘a noite aterradora dos séculos’. Me lembro de ter falado, nessa hora, “Ouro Branco”, ele disse sorrindo: “É...” (quero que minha alma seja como esse bombom – essa é a melhor bagagem e vem ai meu livro infantil “A Mochila Azul”). Falei que tinha uns presentes para ele, primeiro, eu falei do livro (“ENGENHEIROS DO HAWAII - em livros de história”, título do meu amigo que não tive o prazer de conhecer pessoalmente, Vitor Medeiros e escolhido por tópico no Orkut) que tinha escrito e organizado com a ajuda de amigos sobre os 25 anos dos Engenheiros, ele admirando atentamente a lida capa feita pelo Eduardo de Goiânia, disse: “Eu tô ligado”... O livro já estava na mente de muita gente, e na caixa de gesinger@terra.com.br. Disse que um livro era um presente para ele, que respondeu: “Pô cara obrigado”, senti que não precisava dizer que o livro por motivos pessoais, porque ele ficou pessoal por demais, não será publicado. Que venha o best seller: “PRA SER SINCERO: 123 Variações Sobre um Mesmo Tema”. E que nós possamos viajar no subentendido desejo do dizer. Depois entreguei para ele uma espiral xerocada de 252 páginas do meu livro de poemas: “QUANDO DO SOL VENCEU” que será publicado nos primeiros meses de 2010, nele tem poemas como “Engenharia Hawaiiana” e “A Cura” (229 no total), ele disse: “Que legal !”, entreguei também umas 50 páginas de um romance que estou escrevendo, a pedido do meu amor, e somente para quem quer amar... Depois peguei, os dois livros meus já publicados, “Chanin, Chanin, Miau” (novela filosófica para crianças de todos eons) e “Ventos da Alma” livro de poemas publicado esse ano pela Baraúna e dedicado ao Humberto Gessinger, Renato Russo, Carlos Maltz, Nando Reis, Paulo Ricardo e Elisangela Borges. O Humberto já tinha recebido esses livros, o “Chanin” em vários shows desde 2006 eu dava um jeito de entregar para alguém levar até, ele, e tive certeza que consegui em 2007 na gravação dos NOVOS HORIZONTES, eu estive lá com duas amigas, uma delas a Sara nasceu em Inhumas e estava lá no show do dia 12, mas ela não me reconheceu, ela ta no, making of dos NH, e sou o Leonardo de Goiânia que aparece também no making of. Peguei os livros com mensagens de agradecimentos à mãe do HG, que tive o prazer de conhecer em São Paulo , ficamos todos no mesmo hotel, nos mágicos 2 dias de gravação do NH – Novos Horizontes. O HG também estava lá, a Adri, a Clara... Disse: “Esses livros são um presente para sua mãe”. Ele agradeceu. Por fim mostrei minha tatuagem do Sagrado Coração Sangrante, idêntica ao do encarte do CD “SIMPLES DE CORAÇÃO”, ele olhou atentamente... e não me lembro o que ele disse, estava eu em êxtase. Mostrei também minha primeira tatuagem, o nome da minha amada; Elisangela escrita com minha caligrafia. “O seu nome estava gravado no meu braço como um selo” – canta Nando Reis, “se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho, eu gravaria no metal da minha pele o seu desenho” -3X4 – aliás cantada no Show depois da sangüínea “REFRÃO DE BOLERO”. E precedida ainda por “TENT’ENTENDER” definitiva. “Escrever uma carta definitiva, que não deixe alternativa para quem ler”. É claro que quando a Elisangela e a Luna se aconchegaram na aura radiante, eu as apresentei para o Humberto, e disse que a Luna tinha passado na primeira fase do vestibular para música (UFG) ele então olhando para ela disse: “Que legal, boa sorte”. Foi aí que a Zanja lembrou dos encartes, eu os peguei, estavam preparados no bolso de fora, da bolsa de congresso – “tudo em paz no reino da Química”. Ele os autografou com sua caneta própria, para escrever em qualquer lugar, escrevendo assim: 1berto Gessinger”. Fomos então tirar a foto, uma fã com o sorriso do tamanho do mundo que tirou, ela aguardava a sua vez... Dois cliks para garantir é claro, as fotos estão no meu Orkut e no anexo e esse e-mail. Antes da gente se abraçar eu disse para o Humberto: “Suas Músicas Salvam Minha Vida” e sorriu timidamente e disse: “Que isso cara?”. Depois de tirada a fotografia, eu o olhei bem nos olhos e declarei todo meu amor por ele dizendo: “Eu amo você, viu?” Ele guardou silêncio. Feliz, fomos para a direção do Duca Leindecker. Amanhã conto como foi ter com ele. Ah o Show teve um rap incidental de "Dom Quixote" o Máximo. Leonardo Daniel Inhumas, 14 de dezembro de 2009.
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 20/06/2020
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