Em pátinas, as páginas
Da vida, viram iluminuras
Em Fátima, todas crianças
Nos superam em altura

Não saber que o trabalho
É do ar que respiramos
É não olhar os olhos
E ver o Universo

A luta teve um início
Em alguma tarde laranjada
Os Sinos dividiram suas jangadas
E a Terra proclamou duas Lojas

O Bem e o Mal
Não serão mais como os conhecemos
Eu sei porque vi o aspecto
Propagado sem medo

Amigos seremos de quem
Adversa em nós a finura
Dos sonhos, e haverá música
E haverá sons

Não há nada de errado
Com a gente, se os neurônios
Não se ligaram o bastante
Paciência, tem coisas que ficam suspensas

E suspenso no ar
Está o nosso olhar
Pois não estamos sós no Universo
Caem gotas plácidas dos Planetas

E em cada Sol
Brilham muitos acontecimentos
Que a minha caneta não pode narrar
Ors, Vega, Sirius, Alcione

A dança é a mesma
Com ou sem nome
Afinal o que faz mesmo
A luz é o ato entre as mãos e coração

Leonardo Daniel
15/05/09