SONHO DE VALSA
Agora não, não dá mais Não dá pé, não há cais Agora não E você me pede cigarros Aromáticos Enquanto que eu só tenho chicletes de menta Agora é sim, você se esparra mais uma vez Naquela velha Ampulheta marcando no templo o tempo do jardim E o vidro quebrado, pinta de vermelho minhas mãos insones Lavo então e escorro os gritos Lavo então e corro dos trilhos insanos A razão é a mãe da loucura E eu prefiro a ternura, a deixar a força verde me levar Não sou herói de guerra Não sou um grande ator Sou a paz que o testemunho desdenhou Simulacro no espaço para os tolos Um sonho de valsa desembrulhado Para quem ama Leonardo Daniel 14/11/15 A Cruz e a Espada
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 17/04/2020
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