ESTILETE
ESTILETE
Agora eu sei Sei o que eu era Sei o que serei: era certo Era o que me fascinava Não é transpiração Mas também não era espera Não era fato Mas também fato não era Não posso esperar por promessas Não posso esperar por nada Sei dos fatos na mesma mesa da sala De esperar Sei do chá E sei do vinho Chá das cinco? Espera estelar Sei dos medos; todos a se decifrar Porque a vida teme meu amigo E teme sem parar Muito perigoso Sem rezar e sem as mentiras Mórbidas Afinal sou eu o flagrante E esse (in)certo poeta Flerta com a indiscreta metalinguagem Pronto fascínio - sou eu Um galho da macieira - sou eu E o banco e mesa de escolar – sou eu Onde tem tatuado em sua carne A minha respiração, chamada: LEONARDO DANIEL Leonardo Daniel Deus Ex Machina (30/07/18)
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 09/08/2018
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