ESPÍRITO SANTO
ESPÍRITO SANTO
O medo da ferida prevalece Em quem não é covarde Pois os covardes usam armaduras E para-choques E aquele homem que pensava que pensou Não existe mais E eu aqui, gastando da vez menos o meu latim Cá estou Continuo gostando da língua de sogra E escrevendo poemas em cinco minutos Eu que venho de sobressalto Caminhando, ferido de vida Me perco em seu momento Tão talentoso e mediador Penso que a paz, chega sempre de repente Penso que a saudade, sempre chega no poente E poetas somos todos nós arredios sem compromisso Um caminhão de importâncias não visíveis Ainda tenho gás para a última dança Depois é me jogar nos braços do cais E sonhar com ela Leonardo Daniel 15/08/2015
Leonardo Daniel
Enviado por Leonardo Daniel em 03/09/2017
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